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“Descubra o que há por trás da diferença: Entenda a diferença entre cisgênero e transgênero!”
Photo by AudubonFertility on Pixabay
Introdução
A identidade de gênero é um assunto cada vez mais discutido e compreendido. É importante entender a diferença entre cisgênero e transgênero para que possamos ter uma melhor compreensão e aceitação das pessoas que se identificam com esses termos. Cisgênero é a identidade de gênero de alguém que se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer. Já transgênero é a identidade de gênero de alguém que não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer. Neste artigo, vamos explorar esses dois termos e entender melhor a diferença entre eles.
O que é cisgênero e transgênero? Uma explicação para entender a diferença entre os dois
Cisgênero e transgênero são termos usados para descrever a identidade de gênero de uma pessoa. A identidade de gênero é como uma pessoa se sente em relação ao seu gênero, que pode ou não corresponder ao sexo biológico com o qual ela nasceu.
Uma pessoa cisgênero é aquela cuja identidade de gênero corresponde ao sexo biológico com o qual ela nasceu. Por exemplo, uma pessoa que nasceu com órgãos genitais femininos e se identifica como mulher é considerada cisgênero.
Uma pessoa transgênero é aquela cuja identidade de gênero não corresponde ao sexo biológico com o qual ela nasceu. Por exemplo, uma pessoa que nasceu com órgãos genitais masculinos e se identifica como mulher é considerada transgênero.
Em suma, cisgênero é usado para descrever aqueles cuja identidade de gênero corresponde ao sexo biológico com o qual eles nasceram, enquanto transgênero é usado para descrever aqueles cuja identidade de gênero não corresponde ao sexo biológico com o qual eles nasceram.
Estatísticas sobre a população cisgênero e transgênero no Brasil
O Brasil é um dos países com maior diversidade de gênero do mundo. De acordo com o Censo Demográfico de 2010, cerca de 1,2 milhão de pessoas se identificam como transgênero ou não-binário.
Embora a população transgênero e não-binária seja significativa, ela ainda enfrenta muitos desafios. Estudos mostram que a população transgênero e não-binária tem maior probabilidade de sofrer discriminação, violência e abuso.
Além disso, a população transgênero e não-binária tem menor acesso a serviços de saúde, educação e emprego. Estudos mostram que a taxa de desemprego entre a população transgênero e não-binária é mais de três vezes maior do que a taxa de desemprego geral.
Apesar desses desafios, a população transgênero e não-binária tem lutado para conquistar seus direitos. Em 2019, o Congresso Nacional aprovou a Lei de Identidade de Gênero, que permite que as pessoas transgênero e não-binárias alterem seus documentos de identidade para refletir sua identidade de gênero.
Apesar dos avanços, ainda há muito trabalho a ser feito para garantir que a população transgênero e não-binária tenha acesso a serviços de saúde, educação e emprego. É importante que as autoridades tomem medidas para garantir que todos os brasileiros tenham direitos iguais, independentemente de sua identidade de gênero.
Direitos e desafios da comunidade LGBTIQA+ no Brasil: como o cisgênero e o transgênero são afetados?
A comunidade LGBTIQA+ no Brasil enfrenta desafios e direitos que afetam diretamente o dia a dia de pessoas cisgênero e transgênero. Embora o país tenha avançado em direção à igualdade de direitos, ainda há muito a ser feito para garantir que todos os membros da comunidade LGBTIQA+ sejam tratados com dignidade e respeito.
Um dos principais direitos que a comunidade LGBTIQA+ tem no Brasil é o direito de se casar. Em 2013, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido no país. Esta decisão foi um grande passo para a igualdade de direitos, pois permitiu que casais do mesmo sexo tivessem os mesmos direitos que casais heterossexuais.
Outro direito importante é o direito à adoção. Em 2016, o STF decidiu que casais homoafetivos têm o direito de adotar crianças. Esta decisão foi um grande avanço para a comunidade LGBTIQA+, pois permitiu que casais do mesmo sexo tivessem a oportunidade de formar famílias.
No entanto, a comunidade LGBTIQA+ ainda enfrenta desafios no Brasil. Uma das principais preocupações é a violência contra pessoas transgênero. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, mais de 400 pessoas transgênero foram assassinadas no Brasil entre 2008 e 2018. Esta violência é resultado de uma cultura de ódio e discriminação que ainda existe no país.
Outro desafio é a discriminação no emprego. Embora o Brasil tenha leis que proíbem a discriminação no emprego, muitas pessoas LGBTIQA+ ainda enfrentam discriminação no local de trabalho. Esta discriminação pode levar ao desemprego ou à demissão de pessoas LGBTIQA+, o que pode ter um grande impacto na vida dessas pessoas.
A comunidade LGBTIQA+ no Brasil tem direitos e desafios que afetam diretamente o dia a dia de pessoas cisgênero e transgênero. Embora o país tenha avançado em direção à igualdade de direitos, ainda há muito a ser feito para garantir que todos os membros da comunidade LGBTIQA+ sejam tratados com dignidade e respeito. É importante que todos nós nos unamos para lutar por esses direitos e desafios, para que possamos construir um futuro melhor para todos.
Conclusão
A diferença entre cisgênero e transgênero é fundamental para entendermos a diversidade de gênero e a importância de respeitar as identidades de cada pessoa. Enquanto o cisgênero se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer, o transgênero é aquela pessoa que não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer e opta por viver de acordo com a sua identidade de gênero. É importante que todos entendamos e respeitemos a diversidade de gênero, para que possamos construir uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
